sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Atualidades - Agosto 2019


ATUALIDADES – Agosto/2019



Mudanças na Comissão  de  Mortos e Desaparecidos Políticos

O governo trocou quatro dos sete membros da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos no início de agosto. De acordo com o decreto publicado na quinta-feira (1/8) no Diário Oficial da União, Marco Vinicius Pereira de Carvalho substitui Eugênia Augusta Gonzaga Fávero na presidência do colegiado; Weslei Antônio Maretti substitui Rosa Maria Cardoso da Cunha; Vital Lima Santos substitui João Batista da Silva Fagundes; e Filipe Barros Baptista de Toledo Ribeiro substitui Paulo Roberto Severo Pimenta. A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos foi criada em 1995, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, para fazer o reconhecimento de desaparecidos em razão de participação ou acusação de participação em atividades políticas no período de 2 de setembro de 1961 a 15 de agosto de 1979. Hoje vinculada ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, a partir de 2002, a comissão passou a examinar e reconhecer casos de morte ou desaparecimento ocorridos até 05 de outubro de 1988, data de promulgação da Constituição.



Reunião do G-7 e a Questão da Amazônia

A cúpula do G7, reunida na França em agosto, concordou em ajudar os países atingidos pelas queimadas na Amazônia, disse o presidente francês, Emmanuel Macron. As queimadas na Amazônia foram inseridas na pauta do G7, cúpula das sete grandes economias mundiais. O objetivo é chegar a um consenso sobre a ajuda financeira para os países sul-americanos combaterem o desmatamento e promoverem o reflorestamento. O presidente francês ressaltou a necessidade de recuperar as áreas afetadas, apesar dos desafios que a questão coloca em termos de soberania nacional.



PIB do Brasil no 2º trimestre de 2019

O Produto Interno Bruto (PIB) registrou variação positiva de 0,4% no segundo trimestre de 2019 comparado ao primeiro trimestre, segundo o IBGE. No primeiro semestre, a alta é de 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2019 totalizou R$ 1,780 trilhão. A maior alta foi da indústria (0,7%), seguida de serviços (0,3%), já a agropecuária variou negativamente (-0,4%).


Queimadas na Amazônia

O mês de agosto moveu as atenções do mundo para a  Amazônia. A maior floresta tropical do mundo registrou um aumento de 196% dos focos de incêndio em relação ao mesmo período no ano anterior. Os dados são do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Ao todo foram considerados mais de 30 mil focos ativos somente em agosto, o maior número nos últimos nove anos. A crise no país começou assim que o INPE divulgou os dados do aumento do desmatamento na região durante o mês de julho. O diretor do instituto, o físico Ricardo Galvão, teve desgastes com o presidente Jair Bolsonaro e com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Bolsonaro contestou os dados do Inpe e alegou que Galvão estaria prestando serviço a alguma ONG, enquanto o diretor defendeu os dados da pesquisa e também criticou a atitude do presidente. No dia 2 de agosto, Galvão foi exonerado. Além disso, os problemas com as queimadas começaram a se agravar no dia 10 de agosto, quando por meio de um grupo no WhatsApp, alguns agricultores e grileiros no Pará, programaram incendiar áreas da floresta. A data ficou conhecida como Dia do Fogo e a ação está sendo investigada pela polícia. De acordo com integrantes do grupo, o motivo dos incêndios era chamar a atenção dos governantes, alegando que trabalham sem apoio do governo. Além do Pará, os dados mostraram o crescimento das queimadas nos estados do Mato Grosso do Sul, Acre, Amazonas, Rondônia e Tocantins. A repercussão do evento foi aumentando pelo mundo, manifestações começaram a ser realizadas fora do país e o apelo de populares, celebridades mundiais e governantes aumentou a pressão contra governo brasileiro por uma solução para conter as queimadas.


Teste

1 - (NC-UFPR - 2019 - ITAIPU BINACIONAL) No final do ano de 2018, o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, divulgou a desistência do país de sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 25), que se realizaria em novembro de 2019. Contudo, Bolsonaro afirmou que o novo governo não pretende romper com um dos principais tratados mundiais sobre mudanças climáticas, conhecido como
a) Tratado de Versalhes.
b) Acordo de Paris.
c) Protocolo de Quioto.
d) Carta da Terra.
e) Acordo Interamericano de Mudanças Climáticas.


Gabarito: 1B