Atualidades
– Dezembro/2019
Exame
de Pisa 2019
O Brasil não conseguiu registrar avanços significativos no desempenho dos estudantes em leitura, em matemática e em ciências no mais importante
ranking mundial de educação. O resultado do Programa Internacional de Avaliação
de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês) divulgado na terça-feira (03/12)
aponta ligeiro aumento da nota média, mas os estudantes brasileiros seguem
entre os últimos 10 colocados na prova de matemática. O
exame, cujas provas foram aplicadas no ano passado, é realizado pela
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os resultados
negativos para a educação brasileira foram verificados mesmo com a expansão da
lista dos países participantes, que passaram de 70 para 80. A OCDE concluiu
que o Brasil mantém uma tendência de estagnação ao analisar os resultados de sete edições do Pisa em
leitura, seis em matemática e cinco em ciências. Embora as notas médias tenham
variado alguns pontos para cima e para baixo, no decorrer da última década essa
variação não foi considerada estatisticamente relevante para ser considerada
uma evolução de patamar. Já no topo do ranking internacional, a China,
embora não participe como um único país, mas sim apenas com regiões
específicas, conseguiu liderar o ranking nas três provas.
IDH
2019
O Brasil ficou na 79ª posição no
ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) na segunda-feira (09/12). Medido
anualmente, o IDH vai de 0 a 1 – quanto maior, mais desenvolvido o país – e tem
como base indicadores de saúde, educação e renda. Neste ano, o Brasil alcançou o IDH de 0,761, com uma pequena melhora de 0,001 em relação ao ano passado. Na
classificação da ONU, o Brasil segue no grupo dos que têm alto desenvolvimento humano. A escala classifica os países
analisados com IDH muito alto, alto, médio e baixo. A Noruega (1º) lidera o
ranking e Níger (189º) ficou na última posição. Entre os países da América do Sul, Brasil e a Colômbia
apareceram empatados na quarta posição. O primeiro lugar ficou com Chile (42º,
na colocação geral), seguido de Argentina (48º) e Uruguai (57º), respectivamente.
COP
25
A conferência do clima da Organização
das Nações Unidas (ONU) a COP 25 terminou no domingo (15/12), em Madri, com os
quase 200 países participantes concordando em apresentar "compromissos
mais ambiciosos" para reduzir as emissões de gases poluentes. Mas os
detalhes sobre como isso será feito serão acertados somente na próxima cúpula,
realizada em Glasgow, na Escócia, em novembro de 2020. Uma das decisões mais
esperadas, a regulamentação do mercado de carbono também ficou para o ano que
vem. O Brasil protagonizou um dos
principais impasses do último dia de COP 25 e ajudou a travar a assinatura do
documento final. Os representantes brasileiros tentaram retirar um artigo que
reconhece a importância dos oceanos e os impactos do uso da terra nas mudanças
climáticas. O texto prevê estímulos a estudos nessas áreas. No fim, o país
aderiu à maioria, pressionado por Chile, Rússia, Argentina, Austrália, Tuvalu e
Belize, além da União Europeia.
Ataque
ao “Porta dos Fundos”
A produtora responsável pela criação
dos programas Porta dos Fundos foi alvo de um ataque, na madrugada da
terça-feira (24/12), no Humaitá, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo a
assessoria de imprensa do grupo, dois coquetéis molotov foram jogados na
fachada do imóvel. O caso foi registrado como crime de explosão na 10ª DP
(Botafogo). Houve danos materiais no quintal e na recepção. A avaliação de
integrantes do grupo é a de que, caso não houvesse um segurança no local, todo
o prédio teria sido incendiado. O fogo foi contido por um funcionário que
estava no prédio. A produtora do Porta dos Fundos tem sido criticada pela
maneira como retratou Jesus no especial de Natal deste ano, um programa de
humor, exibido na Netflix. O filme insinua que Jesus teve uma experiência
homossexual após passar 40 dias no deserto. Grupos cristãos de várias
denominações têm protestado contra o Especial por se sentirem ofendidos em sua
fé.
Pacote
Anticrime
O presidente Jair Bolsonaro sancionou –
no final de dezembro - o conjunto de medidas de combate ao crime, duas semanas
depois de o Congresso ter provado o chamado pacote anticrime. O presidente
vetou 25 itens do texto e manteve um que o ministro Sérgio Moro tinha
criticado. O presidente Bolsonaro deixou no texto a criação da figura do
juiz das garantias. Na prática, a lei exige que dois juízes atuem em cada
processo: um no andamento da ação - cuidando de aprovar medidas cautelares,
quebras de sigilo, homologar delações e outras iniciativas necessárias à
investigação -, e outro para dar a sentença. Atualmente, um só juiz cumpre os
dois papéis. Moro já vinha criticando a medida, que, segundo ele, vai trazer
mais custos para a Justiça. Na quarta-feira (25/12), o ministro divulgou nota
em que explicou porque era a favor do veto. Ele disse que se posicionou pelo
veto ao juiz de garantias, principalmente, porque não foi esclarecido como o
instituto vai funcionar nas comarcas com apenas um juiz, 40% do total, e também
se valeria para processos pendentes e para os tribunais superiores, além de
outros problemas.
TESTE
1 - (FCC – Metrô/SP – 2019) Analise: Os
representantes de mais de 150 países que se reuniram na Conferência das Partes da
Convenção do Clima das Nações Unidas (COP24), na Polônia, definiram executar
uma série de regras que permitem a implementação do Acordo de Paris. A decisão
foi unânime. (Adaptado de: Agência Brasil. Disponível em: https://bit.ly/2ExWSIv) A maior parte
das regras a serem executadas tem relação com
a) as políticas internacionais que criminalizam
ações nefastas ao meio ambiente.
b) a redução da emissão de gases do efeito estufa
para controle do aquecimento global.
c) o perdão aos países pobres que exaurem o meio
ambiente como forma de sobrevivência
d) a extinção do comércio mundial de carbono,
considerado prejudicial aos países pobres.
e) a criação de novos mecanismos que efetivem as
políticas de desenvolvimento sustentável.
Gabarito: 1B