Atualidades - Setembro/2017 (cont.)

Atualidades - Setembro/2017 - parte II

Congresso aprova nova meta fiscal – set/2017

Deputados e senadores encerraram na terça-feira (05/09) a votação e aprovaram a nova meta fiscal para 2017 e 2018. O texto, que segue para sanção presidencial, altera o déficit público para R$ 159 bilhões nos dois anos. A meta anterior era de R$ 139 bilhões para este ano e de R$ 129 bilhões para 2018. Um dos motivos para a revisão da meta fiscal foi a queda na arrecadação. Apenas neste ano, as receitas devem ficar R$ 42,5 bilhões abaixo do previsto. A modificação da meta, segundo o governo, evita o aumento de impostos.

General defende intervenção militar – set/2017

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, convocou o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, para pedir explicações após a repercussão negativa das declarações do general da ativa Antonio Hamilton Martins Mourão.

Em uma palestra em15/09, o general defendeu a possibilidade de intervenção militar diante da crise enfrentada pelo país, caso a situação não seja resolvida pelas próprias instituições.

No fim de semana, ao tomar conhecimento das afirmações, Jungmann relatou o fato ao presidente Michel Temer (PMDB) e avisou que deixou nas mãos do comandante a decisão sobre como conduzir o caso.

O general Villas Bôas ouviu as explicações do general e disse que o problema estava “superado”.

Mourão já protagonizou outro desconforto político em outubro de 2015, quando criticou o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Pelo Regulamento Disciplinar do Exército, o general poderia ser punido por dar declarações de cunho político sem autorização de seu superior hierárquico.

Fim da missão de paz no Haiti – set/2017

Depois de 13 anos  atuando para a reorganizar as forças de segurança do Haiti e a controlar a violência e os efeitos da instabilidade política local, as tropas brasileiras começaram a deixar o país caribenho  em setembro. O cronograma de desmobilização prevê que 85% dos 981 militares brasileiros no país sejam trazidos de volta ao Brasil até 15 de setembro. Os outros 152 militares soldados e oficiais ficarão encarregados de proteger as instalações brasileiras e cuidar das últimas medidas administrativas necessárias à repatriação de todo o material e equipamento brasileiro até 15 de outubro, quando também deixarão aquele que é considerado o país mais pobre das Américas e um dos mais carentes do mundo.

Segundo resolução do Conselho de Segurança das Organizações das Nações Unidas (ONU), todo o efetivo militar da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) deve deixar o país gradualmente, até 15 de outubro, quando a operação será oficialmente encerrada. Desde junho de 2004, quando foi escolhido para comandar o braço militar da missão de estabilização formada por tropas de 16 países, o Brasil enviou ao país cerca de 37,5 mil militares.

Merkel vence as eleições alemãs – set/2017

A chanceler alemã Angela Merkel venceu e obteve um quarto mandato em setembro, mas terá de se coligar, após uma votação mais reduzida na União Democrata-Cristã (CDU).De acordo com os resultados finais divulgados, a CDU de Merkel e a aliada União Social-Cristã (CSU) da Baviera conquistaram 33% dos votos, menos que os 41,5% conseguidos há quatro anos. Este foi um dos resultados mais fracos da aliança no pós-guerra.O Partido Social-Democrata (SPD) ficou atrás, com 20,5%, abaixo dos 25,7% conseguidos em 2013, também o pior resultado do pós-guerra.Em terceiro lugar ficou a Alternativa para a Alemanha (AfD), nacionalista e anti-imigração, que entra pela primeira vez no parlamento alemão (Bundestag) e que  conquistou 12,6% dos votos. O Partido Liberal (FDP), que voltou ao parlamento após uma pausa de quatro anos obteve 10,7% dos votos. O partido Die Linke (A Esquerda) conseguiu 9,2%, ligeiramente acima dos Verdes, com 8,9%, completando um parlamento com seis forças políticas.

Filme sobre a Lava Jato – set/2017

Lançado no dia 7 de setembro, o filme  “Polícia Federal - A Lei é Para Todos” relata os bastidores da operação da Lava Jato, tendo os policiais e o juiz Sérgio Moro como heróis da investigação. Os maiores nomes envolvidos no caso - Lula, Dilma, Dona Marisa, Marcelo Odebrecht, Alberto Youssef e Newton Ishii, o "japonês da Federal" - estão retratados na trama. O diretor Marcelo Antunez ressaltou que "não é um filme político, é de entretenimento", antes de apresentar a produção de R$16 milhões, uma das mais caras do cinema brasileiro recente, inteiramente financiada por investidores privados. O filme traz no elenco Marcelo Serrado (Sérgio Moro), Antônio Calloni (Ivan Romano), Flávia Alessandra (Beatriz) e Ary Fontoura (Lula).

Teste

1 - (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG) A denominada “Operação Lava Jato” trata, segundo o Ministério Público Federal, do maior caso de corrupção e lavagem de dinheiro já apurado no Brasil, envolvendo um grande número de políticos, empreiteiros e empresas, como a Petrobras, a Odebrecht, entre outras. O nome do magistrado encarregado do julgamento em primeira instância, dos crimes apurados na mencionada operação é

a) Sérgio Moro. 

b) Rodrigo Janot. 

c) Odilon de Oliveira.  

d) Gilmar Mendes. 

e) Edson Fachin.

Gabarito:  1A